sexta-feira, 27 de abril de 2012

Respostas de um Delírio *

Delirastes de imaginar o meu beijo e eu teu calor,
Imagina se a imaginação tornasse palpável
O que há muito em meu interior, é um querer
Que apesar de se querer, não o devia assim ser.
E por que se quer o que não se pode
E se pode o que não se quer?
É... Não o devia mesmo, assim ser!
E se em um ínfimo momento,
Esses inócuos sentimentos
Te trouxessem pra perto de mim?
A atração permaneceria
E dos meus dias solitários arrancarias a nostalgia?
Ou nas entranhas do desejar o indesejável
O medo e o preconceito surgiriam
Incapacitando um possível, provável prazer?
Não sei! Tudo o que sei:
É que do meu próprio pré-conceito
Nasce um preconceito
Que conceitua esse desejar.
Desejo-te, porque não posso.
E por não podê-lo, muito mais te quero.
E se em minha boca deitaria teu beijo,
Eu desencanaria do medo
E em teu colo, beijaria meu abraço.
Mas... Como deveras magoada
A imaginação rompeu-se
E cá estou já acordada.
Volto a tê-lo como amigo!

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