Me julgam pelo que escrevo, na verdade eu sinto medo.
Mas por algum motivo que desconheço
Eu não escolho as palavras, elas brincam comigo!
Com lápis e papel na mão
Me sinto a beira de um abismo
Mas o que posso fazer? A elas não digo, não!
Se do mar a simplicidade, dos olhos me resta a sinceridade.
Se a moça bonita passa, com um laço de fita,
Arregalo os olhos e a ela escrevo uma bela poesia.
Se a lua derrama seu brilho no beijo apaixonado, seguido do
arrepio;
Que faço, se não transcrever as palavras que me procuram?
Quem escreve sabe, que as palavras aparecem quando bem
querem.
Quem ama sabe, que o amor só surge quando não se espera!
Mas só quem vive sabe, que de fato a vida segue, os poemas
surgem,
Os amores ficam e as paixões?
–
ah as paixões...
Sobre elas aprendi hoje!
Elas vem, na mesma medida em que vão.
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