terça-feira, 26 de julho de 2011

Cúmplices no Ápice do Prazer...

Imersa em uma sensação de luxuria, deitada em uma cama improvisada de lençóis e travesseiros.
Olhar fugidio, respiração ofegante, um cheiro de prazer no ar.
Sobre os corpos um liquido que deleta os criminosos.
A PROVA: um suor lambuzante, as digitais em uma taça de licor, roupas espelhadas pelo chão e sobre a tal cama, dois corpos entregues ao crime.
ARMAS USADAS: uma taça de licor, chocolate, umas frutelas e gelo, que agora não passa de umas gotas irreconhecíveis de agua espalhadas pelo chão do quarto.
As cores de um fim de tarde deixam sombras nas linhas de expressão do errante casal.
Atravessando as grades da janela, como um batalhão em fúria, uma chuva insistente invade os aposentos.
O vento frio eriça os pelos, e pelos pelos os apelos da cumplice que se rende ao frio e se desvai em dengo nos braços do parceiro, que em reação a toma no colo e sobre seus seios esmaga o frio e com a mesma fúria no movimentar dos corpos, no massagear das mãos, no deslizar das línguas, em dois tempos o calor toma conta dos corpos...

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